5 de março de 2016 Gravidez e Maternidade

Quando descobri que estava grávida a segunda coisa que pensei foi na dor do parto, eu era daquelas mulheres bem molengas mesmo quando se tratava desse assunto, escutei muita gente falando coisas que me faziam medo sobre o temido parto normal até que eu mesma incorporei o meu novo papel de mãe e comecei a buscar mais sobre o assunto.

Foi ai que depois de alguns meses eu havia decidido, quero parto normal, pois a dor que eu vou sentir vai ser por uma maravilhosa causa, depois passa, minha recuperação será rápida e eu poderei cuidar melhor do meu bebê e da minha nova casa, sou mulher e Deus é perfeito, ele nos fez com condição para isso. Coitada, mal sabia eu que com o problema que havia descoberto por volta do quinto mês de gestação faria meus planos irem de água abaixo.

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Pois bem, quem me acompanha desde o início da gravidez sabe que eu passei por muita provação, descobri um problema no sangue hereditário chamado trombofilia, para quem não sabe trombofilia ou hipercoagulabilidade é a propensão de desenvolver trombose devido a uma anomalia no sistema de coagulação; Esse problema fez com que eu tomasse injeções de enoxaparina sódica todos os dias da gravidez e até 40 dias após o nascimento do meu baby. Acontece que como é uma condição, não cura, o que significa que em toda gravidez e também em qualquer procedimento cirúrgico eu terei que tomar essa medicação para evitar uma trombose ou uma embolia pulmonar. Foi um choque, mas com fé eu segui tomando os cuidados necessários e ficando em repouso total.

Depois que passou esse período tenso e o final da gravidez foi chegando foi aconselhado por minha ginecologista/obstetra que o parto fosse cesárea (e não me senti menos mãe pela mudança do tipo de parto, pelo contrário, me senti ainda mais forte pois sabia que o pós seria mais difícil), eu fiquei triste, mas em conversas com ela esse seria o procedimento mais seguro para mim e para meu filho, ou seja, não havia conversa, eu queria ambos saudáveis. Foi ai que o parto foi marcado para dia 11 de fevereiro de 2016, mas por conta da maternidade escolhida ainda tínhamos dúvidas se de fato o parto seria dia 11 ou dia 12.

Então, no dia 11/02 acordamos por volta de 3:30 da madrugada, pois tínhamos que chegar o mais cedo possível para garantir uma vaga no quarto Apartamento já que o nosso plano é enfermaria, e como queria minha mãe e meu marido ao meu lado 24h e também uma certa privacidade essa foi a melhor opção para nossa família. Depois que acordei fui tomar banho, me vestir, separar as malas já prontas e tomar café. Também levei uns lanches para serem consumidos até às 7:30, já que em procedimentos cirúrgicos a pacientes tem um limite de horário para comer, após esse horário é necessário evitar comer e beber qualquer coisa, uma coisa chata sobre parto cesárea, a fome e a sede que a gente passa.

Chegamos ao hospital às 5:00 em ponto, e acreditem, já não havia quarto apartamento esse horário, decidi me internar na enfermaria e aguardar uma vaga. Entramos e dormimos um pouco, logo após uma hora mais ou menos uma paciente se internou no mesmo quarto que eu, conversamos um pouco até que ela foi para cirurgia, após mais um tempo recebemos a visita da enfermeira da BCU Brasil (Banco de Cordão Umbilical), pois contratamos a coleta de células tronco para nosso Ethan (depois falo mais sobre esse assunto e o porque da decisão), assinamos uns papeis, conversamos um pouco e até ganhamos uns mimos da empresa, nesse meio tempo o hospital serviu o lanche e eu comi uns sanduíches que eu tinha levado, por volta das 8:30 a enfermeira nos avisou que um apartamento estava sendo desocupado e que após sua limpeza ela vinha nos chamar, ela pediu que meu esposo fosse pagar a diferença na tesouraria da maternidade.

Fiquei mega animada, pois isso significava que meu parto aconteceria mesmo neste dia, umas 9:30 entramos no apartamento, me instalei, organizei umas coisas, gravei meu vlog, dormi e umas 12h uma outra enfermeira surgiu e por conta do horário que eu iria operar já que a minha médica só chegaria depois das 17h o anestesista ligou para minha obstetra e ambos decidiram que eu deveria consumir um copo de suco de larabja e foi isso que a enfemeira levou consigo naquele momento, depois de mais descanço recebi visitas, minha mãe e minha cunhada que também é enfermeira.

Rolou muita conversa, risadas e por volta dar 15h a enfermeira do hospital levou a bata que os pacientes costuma usar quando estão hospitalizados, às 16h tomei banho e fiquei no ‘jeito’ só esperando a hora de ir para o centro cirúrgico. Um pouco mais tarde recebemos algumas visitas e durante todo o dia escutei comentários, nossa Ursula, você está tão tranquila, e sim gente, eu de fato estava, minha gestação sempre esteve nas mãos de Deus e meu filho foi consagrado a Ele mesmo antes de ser gerado, então para quem medo, não é verdade?!

Quando eram quase 18h a enfermeira foi novamente no nosso quarto, dessa vez para nos chamar, a hora havia chegado. Então meu marido pegou a câmera e juntos fomos para o centro cirúrgico, engraçado, achei tão diferente, era um ambiente amigável, as pessoas simpáticas e me senti ainda mais a vontade, até começar a me tremer horrores por conta do ar condicionado geladíssimo da sala.

Ao chegar lá meu marido já estava pronto com a roupa adequada (nem vi ele sair para se vestir) e eu na maca, começaram a aplicar os remédios e a colocar os equipamentos necessários em mim, então fiz tudo que me mandaram, só fiquei receiosa na hora da anestesia, estava me balançando tanto por causa da tremedeira do frio que eu orava, Senho Deus, que o médico não erre essa anestesia kkkk.

É engraçado na sala, a gente está praticamente toda pelada, fica em uma posição estranha para a anestesia, mas tudo é rápido e normal para eles, tanto que nem tive tempo de sentir vergonha, quando vi já estava deitada, conversando com a equipe, que por sinal foi incrível assim como minha médica, Dra Aparecida Tiburcio foi durante todo meu pré natal e pronto, o procedimento foi rápido, poucos segundos depois já estava dormente e em mais alguns segundos senti uma coisa molhada na área próximo a vagina, senti também mãos colocando panos ao redor de onde seria o corte, logo após eu sei que começaram a me cortar, pois senti algo mexendo em mim, é incrível como é rápido, em mais algum tempo escutei alguém falar, Papai prepara a câmera que já vai sair e pronto, Ethan nasceu, lindo, gordinho e cabeludo kkkk, levaram meu baby para eu conhecer, não sei nem explicar a emoção que senti, lágrimas de felicidade corriam pelo meu rosto, depois que tudo que passei ter finalmente ele ao meu lado de fato foi indescritível. Depois do nosso momento retiraram ele para finalizar as analises e etc e meu marido ficou de olho a todo tempo.

Os médicos foram terminar o procedimento e eu comecei a ficar com gastura e até um pouco tonta, mas como um dos médicos a todo o tempo perguntava o que eu estava sentido logo que soube que eu estava assim administrou alguma coisa que me fez se sentir melhor. E dai fiquei lá até terminarem e me tirarem da maca da sala para a maca movel, quando percebi já tinha colocado Ethan entre as minhas pernas, meu marido estava ao meu lado me beijando e estávamos voltando para o quarto.

Chegando lá me instalaram na cama, colocaram Ethan para mamar e pronto, uma nova página havia começado em nossas vidas <3.

Para acompanhar essa nova fase se inscreva no meu canal, lá posto vários vlogs reais do nosso dia a dia (CLICA AQUI).

Fiquem com Deus e até breve!

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